Durante muito tempo a Dissociação Horizontal foi uma técnica de grande valia para a localização de estruturas, permitindo detectarmos se algo se encontrava mais próximo à porção bucal ou lingual/palatino do processo alveolar. Nessa técnica (também conhecida como Técnica de Clark) se o observador (fonte de radiação) move-se para direita, o objeto mais distante aparentemente se moverá para direita. Similarmente se a fonte de radiação se move para a esquerda, o objeto mais distante aparentemente se moverá para esquerda. Como o objeto mais distante parecerá mover-se na direção da fonte,o objeto mais próximo parecerá mover-se na direção oposta. Mas com o advento da tomografia esta técnica radiográfica ficou cada vez mais em desuso, visto que no exame tomográfico conseguimos ver, com perfeição, o posicionamento de todas as estruturas captadas pelo volume adquirido.  O valor dos exames foi um incentivo para que a radiografia convencional tivesse uma sobrevida, porém, atualmente a diferença financeira não é um fator relevante visto o benefício que temos quando realizamos um exame tomográfico (este é muito superior em qualidade).