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Displasia Cementária Periapical - Nem tudo que reluz é ouro

Muitos dentistas já se depararam com a situação de visualizar uma imagem radiolúcida associada ao ápice de um dente vital e ficaram intrigados com o fato. É possível que se tratasse de um caso de Displasia Cementária Periapical em estágio inicial.
A DCP É uma alteração do metabolismo do osso medular normal que resulta na sua reposição por tecido fibroso, material cementóide, osso anormal ou os três associados. É mais frequentemente observada em mulheres negras ou asiáticas de meia idade. O evento normalmente é diagnosticado em exames de rotina, já que se trata de uma alteração, via de regra, assintomática. Normalmente o epicentro está localizado no ápice de um dente, podendo, em alguns casos estar situado numa posição mais superior. As lesões costumam ser múltiplas e associadas a dentes inferiores anteriores. No estágio inicial a reposição do tecido normal por tecido fibroso é contíguo com o ligamento periodontal, circunscrito com osso esclerótico, podendo ser, equivocadamente, confundido com uma lesão de origem endodôntica. No estágio misto aparece um tecido radiopaco no interior da estrutura e no estágio maduro a imagem pode ser totalmente radiopaca ou circunscrita por uma discreta margem radiolúcida. Nenhum tratamento é necessário na maioria das vezes, mas o acompanhamento radiográfico se faz necessário visto que é possível que estas lesões atinjam grandes dimensões. 

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