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Defeito de Stafne

O defeito ósseo mandibular lingual, descrito pela primeira vez em 1942 por Edward Stafne, produz uma aparência cística nas radiografias, aparecendo como radiolucências ovoides ou redondas, variando de 10 a 30mm de diâmetro abaixo do canal mandibular, normalmente na região posterior da mandíbula e unilateral. É mais comumente encontrado em homens de meia idade. O defeito se trata de uma depressão na porção lingual da mandíbula, assintomática que, na maioria dos estudos que biopsiaram o conteúdo, evidenciaram tecido glandular. Trata-se portanto de um espaço ocupado por um lóbulo de glândula salivar normal, sugerindo que a glândula submandibular está envolvida na etiologia do defeito. Os exames imaginológicos são indispensáveis ao diagnóstico diferencial, pois fornecem informações precisas quanto às condições dos tecidos moles e duros em questão, sem que haja a necessidade de expor o paciente a procedimentos cirúrgicos exploratórios. A maior parte dos autores concorda que a tomografia computadorizada e a sialografia são suficientes para confirmar o diagnóstico, mas consideram a ressonância magnética como meio de diagnóstico mais eficiente no caso de suspeita de defeito ósseo de Stafne, pois apresenta melhor diferenciação de tecidos moles e, uma vez que o diagnóstico depende da análise do tipo de tecido encontrado na cavidade óssea, o resultado torna-se mais conclusivo. A Fascio Radiologia auxilia o dentista no diagnóstico e evita que procedimentos desnecessários sejam realizados inadvertidamente.

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