Uma das principais causas de morte no mundo ocidental é o Acidente Vascular Cerebral (AVC). A aterosclerose de artérias carótidas tem sido identificada como uma das principais causas de acidente vascular cerebral, principalmente em Indivíduos hipertensos, com níveis de glicose, triglicerídeos e colesterol elevados, sedentários, consumidores crônicos de álcool, fumantes e com mais de 40 anos.

As radiografias panorâmicas solicitadas rotineiramente na clínica odontológica para a realização de inúmeros tipos de tratamentos, eventualmente, podem mostrar a presença de calcificações dos ateromas da artéria carótida.

Usualmente a imagem dos ateromas nas radiografias panorâmicas se manifestam como irregulares, heterogêneas, localizadas abaixo do ângulo da mandíbula e adjacente às imagens das vértebras C3 e C4 (cervicais).

Devemos diferenciar o ateroma na carótida das estruturas anatômicas como o osso hióide, a epiglote, mineralização do ligamento estiolohioideo, cartilage Tritícea, bem como processos patológicos, como sialolitos, flebólitos e linfonodos calcificados.

No caso em que há suspeita ou confirmação da presença do ateroma, o paciente deve saber o risco da ocorrência de AVC e deve ser encaminhado para avaliação médica.