O seio maxilar está situado no centro da maxila e consiste de uma cavidade revestida por epitélio ciliar. Tem como limites a cavidade nasal, a cavidade orbitária e o processo alveolar da maxila. O assoalho muitas vezes está em grande proximidade com os ápices das raízes dos dentes molares e prés molares superiores. O fato de existir essa proximidade por si só já torna o seio maxilar de grande importância para o cirurgião dentista, mas essa cavidade ganhou ainda mais relevância quando ela se tornou estrutura fundamental para o aumento de tecido ósseo na região posterior da maxila através da técnica de "levantamento de seio maxilar", procedimento corriqueiro na prática odontológica. As sinusites odontogênicas  também tem sido observadas com relativa frequência e devem ser observadas de maneira especial. Estudos que relacionaram o diagnóstico de sinusopatias em radiografia panorâmica e tomografia computadorizada, concluíram que o diagnóstico em radiografias está intimamente ligada a experiência do profissional em avaliar esse tipo de exame, sendo muito comum falsos positivos para a presença de patologias, principalmente quando analisadas por profissionais em início de carreira. A tomografia é o exame de eleição quando queremos diagnosticar alterações patológicas nos seios maxilares, nela ficam evidentes a presença e o tipo de alterações, inclusive de ordem anatômica.